Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal nº 12.305, completou 11 anos no último mês de agosto. Além de representar um marco no desenvolvimento de políticas ambientais no Brasil, ela contribuiu para a instauração das práticas de Logística Reversa no país.  

Em agosto a GreenPlat completou também 5 anos revolucionando o universo dos resíduos com tecnologia, rastreabilidade e gestão, atendendo a esfera pública e privada com mais de 20 módulos personalizados. Inclusive, um específico para comprovação da Logística Reversa e fomento da Economia Circular

Neste post, abordaremos como ao longo destes anos a PNRS embasou os importantes acordos setoriais de Logística Reversa e impulsionou questões ambientais, sociais, políticas e de saúde pública!  

  • 11 anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos
  • O futuro da PNRS e Logística Reversa
  • A GreenPlat e Logística Reversa 

 

1. 11 anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Quando criada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi composta por 17 diferentes instrumentos, que definiram ações para reduzir lixões, aumentar a destinação de materiais para reciclagem e garantir a disposição adequada dos resíduos. 

Estes instrumentos, ao longo de 11 anos, além da criação e desenvolvimento de cooperativas, decretos, melhorias e evoluções em políticas públicas de fiscalização e proteção, foram responsáveis por direcionar como municípios e estados deveriam seguir com suas regulações de destinação de resíduos. Na Cidade de São Paulo, por exemplo, foi desenvolvido um sistema eletrônico de fiscalização, o CTR-E (Controle de Transporte de Resíduos Eletrônico), responsável por ajudar o município a controlar de fato os resíduos gerados, transportados e destinados a partir do cadastramento de todos os entes privados que fazem parte do sistema de limpeza urbana. 

Acordos setoriais, termos de compromisso e decretos federais também foram extremamente importantes para a adesão e estruturação da lei, mas vale ressaltar a importância da responsabilidade compartilhada pelo Ciclo de Vida dos Produtos e a prática da logística reversa entre os diversos entes da cadeia de resíduos: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores finais – que é o foco deste artigo. 

 

2. A Logística Reversa e o futuro da PNRS 

Segundo a Lei Federal 12.305 que institui a PNRS, a logística reversa é caracterizada “por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada” (Art. 3°, inc. XII). Em outras palavras, essa prática promove a coleta, reuso, reciclagem, tratamento e/ou disposição final dos resíduos gerados após o consumo – seja do próprio produto já sem uso ou de suas embalagens descartadas – criando um princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida.  

Com os 11 anos de implementação da PNRS no Brasil, a logística reversa já acumulou experiências extremamente benéficas para alguns segmentos de produtos e trouxe resultados para a economia, gerando renda e recursos sustentáveis, um ambiente mais limpo e saudável e uma melhora ao meio ambiente, reduzindo a necessidade de novas matérias-primas e evitando que resíduos sejam descartados inadequadamente. Podemos destacar os sistemas:  

 

Através de tecnologia e inovação a Política Nacional de Resíduos Sólidos vem, gradualmente, se estruturando e criando mecanismos e sistemas para o manejo da logística reversa.  

Para o futuro, esperasse que estratégias, tanto governamentais como empresariais, sejam cada vez mais baseadas na sustentabilidade e no reaproveitamento de recursos. A necessidade do desenvolvimento das diretrizes de forma mais clara sobre a logística reversa e a maneira como cada um dos entes da cadeia precisam atuar, também é extremamente importante para que a concentração dos resíduos não seja exclusivamente em aterros, mas, principalmente, na cadeia de reciclagem. 

 

 3. A GreenPlate Logística Reversa 

A GreenPlat conecta geradores, transportadores e destinos finais para facilitar a troca de informações confiáveis, ajudando o resíduo reciclado a retornar ao setor produtivo como matéria-prima, ou seja, criando a economia circular

Além disso, temos parceiros exclusivos que emitem crédito de logística reversa usando a nossa tecnologia para gerar as certificações ambientais, com tecnologia e monitoramento de ponta a ponta em tempo real. 

Um de nossos cases de sucesso é o projeto de Logística Reversa e economia circular do iFood, que teve início em dezembro de 2019 com o propósito de alcançar Aterro Zero e rastrear a recolha de todas as mochilas antigas e em más condições dos parceiros iFood de todo o Brasil, e enviá-las para um destino ambientalmente adequado, impedindo assim que fossem descartadas de forma incorreta no meio ambiente. 

Após alguns meses de trabalho em conjunto com o GreeningHub, passamos a rastrear as bags deixadas por entregadores em todos os Estados brasileiros e em menos de um ano o iFood passou a ser Aterro Zero

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