Dizem que o ano só começa depois do carnaval, mas 2024 não prometeu nada e já está entregando tudo!

Quer ficar por dentro das tendências do universo da gestão ambiental e sustentabilidade?

Então confira o artigo de hoje, pois ele será um gerenciador de expectativas para esse novo ano que se inicia. Nele, vamos relevar alguns segredos para que empresas consigam sobreviver ao mercado, que está cada vez mais exigente em termos ambientais.

Afinal, o que esperar para a gestão ambiental em 2024?

Vamos descobrir!

A força do uso da ferramenta sustentabilidade

A cada ano que passa, fica mais evidente a importância da sustentabilidade no cenário empresarial. Ela se estabeleceu como um pilar fundamental, se integrando ao DNA das empresas que desejam, não apenas sobreviver dentre as concorrentes, mas prosperar a longo prazo.

Estar em conformidade implica não apenas na minimização dos impactos ambientais, mas também na satisfação de expectativas crescentes dos consumidores preocupados com o meio ambiente. Ou seja, pode-se afirmar que empresas que acompanham o movimento global de combate as mudanças climáticas já estão saindo à frente do jogo, evitando não apenas multas e sanções, mas também ganhando uma reputação positiva.

Outro ganho evidente é a eficiência operacional, uma vez que empresas que adotam práticas sustentáveis frequentemente encontram maneiras de reduzir seus custos operacionais. O cuidado com cada etapa da cadeia, evitando desperdícios e corrigindo possíveis falhas, são caminhos infalíveis para o sucesso. Mais uma prova de que é possível sim reverter custos em lucro!

2024 promete cada vez mais inovação, atendendo não só às preocupações do planeta e da sociedade, mas também serve como uma estratégia que promove o crescimento, a lucratividade e a durabilidade no competitivo mundo dos negócios. Portanto, as empresas que ainda não embarcaram nessa jornada estão perdendo não apenas a oportunidade de fazer a diferença, mas também de garantir sua própria relevância no futuro.

Tendências para 2024

Já entendemos alguns dos benefícios da implementação de ações verdes no cenário empresarial. Agora que tal entender algumas tendências?

Confira agora algumas das principais tendências esperadas para 2024, segundo a revista Exame:

  • Aumento da qualificação da gestão ESG: as práticas ESG serão reconhecidas pelo mercado como algo que reside na revisão de estratégias e modelos de negócio, não apenas em tarefas isoladas.
  • Busca pela gestão de cadeias de valor: movimento impulsionado pelo aumento do consumo consciente e demanda por responsabilidade socioambiental. As cada vez mais frequentes iniciativas setoriais e investimentos em rastreabilidade destacam a importância de produção sem desmatamento e vulnerabilidades sociais.
  • Necessidade de adaptação e resiliência: a falta de ação rápida contra catástrofes climáticas exige não apenas a mitigação de impactos, mas também a preparação para gerenciar consequências. Todos devem estar prontas para enfrentar os resultados das mudanças climáticas.
  • Financiamento da transição: a busca global por recursos para reduzir emissões de Gases de Efeito Estufa e promover soluções de captura de carbono deve incluir ações que também abordem questões sociais e desigualdades. A adesão de investidores com critérios ESG oferece oportunidades de captação de recursos a taxas vantajosas.

Tecnologia como aliada fundamental

É evidente que os avanços na frente verde estão diretamente associados as novas tecnologias que fazem parte desse universo. A quantidade de novas cleantechs e greentechs que surgiram no último ano reforça essa realidade ,uma vez que a busca pelas ferramentas de rastreabilidade é cada vez maior, principalmente em formato blockchain, pela segurança que esse formato garante.

O controle centralizado, rápido e 100% digital facilita a vida de empresas, que tem maior facilidade para prestação de contas, e conseguem ter rápidas tomadas de decisão com a ajuda da tecnologia, economizando tempo e dinheiro, e estão a frente das conservadoras que insistem em manter os mesmos hábitos, ignorando as tendências e também os desejos do consumidor final.

Portanto, espera-se um boom nas tecnologias verdes em 2024. Cada vez mais opções de softwares, formas de otimização, dashboards cada vez mais inteligentes, e quem sabe até a ajuda da Inteligência Artificial?

Eventos relevantes

A tecnologia tem avançado e tem se mostrado crucial na tomada de decisão, porém as ações ainda estão por trás de pessoas. Dito isso, 2024 será marcado por alguns eventos importantes para o combate a crise climática, e suas pautas devem estar na agenda.

Confira a lista para não perder nenhum!

9 a 10 de janeiro – 5ª Reunião do Grupo de Trabalho do PNUMA sobre Nitrogênio : o Grupo de Trabalho do PNUMA sobre Nitrogênio tem o intuito de avançar na implementação das resoluções 4/14 e 5/2 da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA) sobre “Gestão Sustentável do Nitrogênio”. Esse encontro ocorrerá em Nairóbi, no Quênia, com a possibilidade de participação presencial e híbrida.

23 a 25 de janeiro – III Conferência de Berna sobre Cooperação entre as Convenções relacionadas à Biodiversidade para a implementação do Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, com foco em melhorar a implementação do Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal (GBF) ao promover a colaboração inclusiva. Ela visa a identificar oportunidades de cooperação entre convenções relacionadas à biodiversidade.

12 a 17 de fevereiro – 14ª Reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Selvagens (CMS COP 14). correrá em Samarcanda, Uzbequistão, enfatiza a colaboração internacional para a sobrevivência das espécies migratórias. Sob o tema “A natureza não conhece fronteiras”, ela se alinha ao Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal. Essa reunião aborda a conservação do habitat, ameaças como a superexploração e a crise climática.

27 de fevereiro a 1º de março – 6ª sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-6) : Sediada na sede do PNUMA em Nairóbi, no Quênia, enfatiza ações multilaterais eficazes e sustentáveis para combater as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição. Os Estados-Membros e as partes interessadas colaborarão para avançar a Década de Ação, abordando as interligações entre esses desafios globais por meio de diálogos e eventos.

30 de março – Dia Internacional do Lixo Zero: promove o consumo e a produção sustentáveis, defendendo uma economia circular para enfrentar as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição. Com o desperdício global atingindo 2,24 bilhões de toneladas anuais, as iniciativas de desperdício zero visam a minimizar e a prevenir o desperdício, melhorando a proteção ambiental e o bem-estar humano.

21 a 30 de abril – 4ª sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação (INC-4): O Comitê Intergovernamental de Negociação sobre Poluição Plástica (INC-4), conforme determinado pela resolução da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-5.2), se reunirá em Ottawa, no Canadá. O comitê, apoiado pelo PNUMA, busca criar um instrumento internacional juridicamente vinculativo para lidar com a poluição plástica, abrangendo ambientes marinhos.

28 a 30 de maio – Convenção de Nairóbi COP 11: tratado regional que trabalha para proteger, gerenciar e desenvolver o Oceano Índico Ocidental. A COP 11 compreende uma reunião preliminar para parceiros, especialistas e Pontos Focais nacionais, seguida de uma reunião de Chefes de Delegação. A sessão envolve uma revisão do Programa de Trabalho 2022-2024 da Convenção, aprovação do Programa de Trabalho e orçamento 2024-2026 e deliberações sobre decisões-chave.

3 a 5 de junho – 2ª Reunião Global dos Pontos Focais Nacionais de Montevidéu: o Programa de Direito Ambiental de Montevidéu é dedicado ao avanço do Estado de Direito ambiental global. A próxima Segunda Reunião Global de Pontos Focais Nacionais acontecerá em Nairóbi, no Quênia. Os objetivos do programa incluem promover o desenvolvimento e a implementação do Estado de Direito ambiental, aumentar a capacidade dos países e contribuir para a dimensão ambiental da Agenda 2030.

17 a 12 de junho – 3ª sessão do Grupo de Trabalho Aberto Ad Hoc sobre um Painel de Política Científica para promover a boa gestão de produtos químicos e resíduos e prevenir a poluição: com o mandato para finalizar propostas até 2024, ele aborda aspectos-chave como projeto institucional, governança, nome, escopo, funções e princípios operacionais para contribuições efetivas para a boa gestão química e prevenção da poluição.

24 de setembro – Reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana: apresenta uma oportunidade crucial para abordar a crescente ameaça da resistência aos antibióticos. A reunião visa a renovar o compromisso global, explorando ações inovadoras e multilaterais para combater as implicações de longo alcance da RAM nos cuidados de saúde, nas taxas de mortalidade e no bem-estar geral.

21 a 23 de outubro – 26ª Reunião Intergovernamental do Órgão de Coordenação sobre os Mares da Ásia Oriental (COBSEA IGM 26): está agendada para acontecer no Camboja. O evento focará em estratégias cruciais para a gestão de ambientes marinhos na região dos mares do Leste Asiático.

21 de outubro a 1 de novembro – 16ª reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica: acontecerá entre outubro e novembro de 2024. O evento marca um encontro global crucial para abordar a conservação da biodiversidade, a biossegurança e o acesso a recursos genéticos.

4 a 5 de novembro – 4ª Reunião Ministerial Global de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana: a Arábia Saudita sedia a quarta conferência ministerial global de alto nível sobre resistência antimicrobiana (RAM), reunindo líderes para abordar questões urgentes na prevenção e gestão da RAM em escala global.

25 de novembro a 1 de dezembro: 5ª sessão do Comitê de Negociação Intergovernamental para desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre a poluição plástica, inclusive no meio marinho. Acontecerá em Busan, República da Coreia, como parte da resolução-5.2 da UNEA para um instrumento juridicamente vinculativo sobre a poluição por plástico. Com um olhar abrangente que diz respeito ao ciclo de vida do plástico, o objetivo é concluir o trabalho até o final de 2024.

Como ficar por dentro de tudo?

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Além disso, estamos sempre acompanhando as principais notícias e marcos do mundo da gestão ambiental e combate as mudanças climáticas. Aliando tecnologia a informação, não tem como não dar match.

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