Você sabia que os conceitos de cidades inteligentes e cidades sustentáveis estão bem próximos?

Neste artigo, você encontrará algumas informações sobre as duas temáticas que estão super em alta recentemente, além de seus objetivos e premissas. Também abordaremos alguns conceitos sobre sustentabilidade, ODS, GEE e a importância de marcos regulatórios para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e sustentáveis. Confira!

Contextualizando, o termo sustentabilidade pode ser entendido como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais atuais e das gerações futuras. O conceito de sustentabilidade é complexo, pois atende um conjunto de variáveis interdependentes, que deve ter a capacidade de integrar as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais (ALEGRE, 2021).

Já as cidades inteligentes, têm foco em um modelo particularizado, com visão moderna do desenvolvimento urbano e que reconhecem a crescente importância das tecnologias da informação e comunicação no direcionamento da competitividade econômica, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida geral; esse conceito vai além dos aspectos puramente técnicos que caracterizam as cidades como cidades digitais. (DUTTA et al. 2011)

Portanto, o objetivo final, quando pensamos nas duas temáticas, é o desenvolvimento urbano sustentável, aumento da qualidade de vida dos cidadãos e melhoria da eficiência das cidades.

Para que a tecnologia seja utilizada a partir desta premissa, a educação orientada para a sustentabilidade por meio da tecnologia é uma das principais ferramentas que buscam a interação e a promoção de cidades mais inteligentes e sustentáveis.

Neste sentido, ações com objetivo de erradicar a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar, proteger o meio ambiente e frear as mudanças climáticas, ganham importância nas discussões sobre Cidades Inteligentes (EPE, 2020).

As cidades sustentáveis e inteligentes têm como princípios melhorar o bem-estar dos cidadãos e da sociedade como um todo, através da integração do planejamento e da administração do meio urbano que aproveita os benefícios dos sistemas ecológicos protegendo e nutrindo esses recursos para gerações futuras.

As cidades inteligentes e sustentáveis devem ser cidades que não tratem os seus cidadãos como apenas beneficiários de serviços ou mesmo como clientes, mas sim como co-criadores dos mecanismos para melhoria da qualidade de vida naquela comunidade. Ou seja, a governança de uma cidade inteligente humana dever ser participativa, o que é facilitado pelas limitações geográficas de uma comunidade ou de uma cidade.

Cidades Sustentáveis, Inteligentes e as ODS

Cidades Sustentáveis e Inteligentes podem ser instrumentos de grande importância para alcançar vários dos outros objetivos estabelecidos pela ONU nas áreas de saúde, educação, saneamento, preservação dos recursos e inclusão.

Essa agenda tem sido pautada por acordos internacionais como o Acordo Global sobre a #mudança #climática e a adoção da
nova agenda de desenvolvimento sustentável (Agenda 2030), que culminou na proposta de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (#ODS).

Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) fazem parte do Protocolo Internacional da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) adotado em setembro de 2015 por 193 países. O tema “Cidades e Comunidades Sustentáveis” é abordado no ODS11 e visa tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.

É importante ressaltar que as cidades têm um papel fundamental no contexto das mudanças climáticas, pois abrigam mais de metade da população mundial e são responsáveis por 70% das emissões de #GEE – Gases do Efeito Estufa (EPE apud. IEA, 2016).

O objetivo de reduzir as emissões globais de GEE a níveis que limitem o aumento de temperatura global abaixo de 2 graus requer uma completa transformação dos sistemas energéticos em todo o globo terrestre e em toda lógica de mercado envolvida.

Diversos países já desenvolveram marcos regulatórios que exigem melhorias expressivas no modo que lidamos com nossos resíduos, água e saneamento, como é o caso do Brasil, que em 2020 firmou o Marco Legal do Saneamento.

Marco do Saneamento no Brasil

Já conferiu nossa entrevista com a Karla Bertocco sobre o assunto?

O principal objetivo do marco é alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%, ao tratamento e à coleta de esgoto. Foram definidas, também, regras voltadas para drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos.

A tecnologia GreenPlat

Além de ser uma startup que atua ativamente nos setores público e privado, a GreenPlat é uma solução perfeita para cidades inteligentes. Baseado nos pilares ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa), a GreenPlat utiliza a tecnologia BaaS (Blockchain as Service) como principal aliado na busca da transparência de dados que vai desde a extração da matéria prima até na destinação adequada de resíduos de forma mais escalável, eficiente e ágil.

Isso afeta positivamente a população urbana, pois reduzimos o descarte incorreto, inibindo a contaminação dos recursos hídricos, o ambiente natural, o solo e inundações. Além de ajudar empresas e trabalhadores de gerenciamento de resíduos nos setores público e privado, oferecendo rastreabilidade, transparência e agilidade ao seu processo.

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