Entenda o que entrará em pauto sobre resíduos sólidos a partir de 2021
O ano de 2020 é sem dúvida um ano que já entrou para a história de várias formas. A Pandemia de Covid19 trouxe mudanças para todas as áreas de nossas vidas, desde março estamos mais reclusos, cuidando o dobro da nossa saúde e imunidade, também passamos a olhar com mais empatia para o próximo, cuidamos mais uns dos outros. Com todas essas mudanças, também vieram as mudanças a nível de massa, a sociedade no geral passou a se preocupar mais com a natureza, com o meio ambiente, e por consequência, com o lixo. Vimos o quanto é importante gerar menos resíduos, aderir a uma economia mais sustentável e circular para garantir que não entremos mais ainda no colapso produtivo mundial.
Com certeza todos esses novos aprendizados e o despertar geral de consciência são coisas que ficarão permanentemente em nossas vidas e com certeza serão aprimorados aos longos dos próximos anos e décadas.
Neste texto iremos falar sobre o futuro da gestão dos resíduos para 2021, o que esperar e quais as tendências para o mundo da sustentabilidade e ESG.
Tópicos a serem abordados neste artigo:
- O futuro dos resíduos sólidos
- A importância mais do que nunca da Economia Circular
- Como a PlataformaVerde pode te ajudar
O futuro dos resíduos sólidos
Atualmente, encontram-se em consulta pública dois documentos de grande relevância do setor de resíduos sólidos, e que podem direcionar as próximas duas décadas: eles são o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES), e o Plano Estadual de Resíduos Sólidos de São Paulo.
Ambos os planos de resíduos sólidos pretendem delimitar a estratégia que já existe para a gestão dos resíduos para os próximos vinte anos – cada um em seu determinado alcance – o objetivo é garantir uma implementação mais efetiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que completou dez anos em agosto deste ano. Os planos mostram o que devemos esperar do setor até o ano de 2040, além de demonstrar o direcionamento dos investimentos públicos e privados.
Tanto o PLANARES quanto o PERSSP, estão centralizados na agenda política e econômica. O PLANARES adota um cenário em que, entre 2020 e 2024, o setor de resíduos sólidos ganhará força e infraestrutura econômica, e isso com certeza impactará diretamente os indicadores brasileiros, e portanto, se torna uma prioridade para o Poder Executivo.
O termo Economia Circular, ganhou grande repercussão nos últimos anos, e o PLANARES determina uma meta de que, até 2040, pelo menos um mínimo de cerca de 20% do total dos resíduos sólidos urbanos seja reciclado e que cerca de 73% da população tenha acesso a um sistema de coleta seletiva! Sabemos que o setor de resíduos sólidos ainda tem muito o que melhorar e evoluir, e isso depende bastante da participação ativa e direta tanto do setor privado, como principalmente do Poder Público e da sociedade.
Vale também lembrar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos, já está há uma década em vigor, e mesmo que ainda não tenha sido totalmente e efetivamente implementada, já pudemos notar os grandes avanços que trouxe ao setor.
A importância mais do que nunca da Economia Circular
No parágrafo anterior, falamos de um ponto de visto mais legislativo sobre o futuro dos resíduos sólidos no Brasil para os próximos anos. Agora, iremos abordar do ponto de vista mais ambiental.
A Economia Circular tem ganhado muito espaço, mas ainda é um assunto cuja importância é desconhecida por muitos. Ela trata de nos mostrar uma grande verdade que não damos tanta atenção, a do “não existe fora” … se pararmos realmente para prestar atenção, todo resíduo que não destinamos adequadamente, continua por aí, poluindo em algum lugar do planeta.
Você sabia que o fim dos lixões, que estava previsto para 2014 (isso mesmo, 6 anos atrás), não aconteceu e tem sido adiado ano após ano por falta de compromisso dos municípios? Recentemente foi aprovado pelo Congresso Nacional, o novo marco do saneamento básico, e este, postergou o prazo para o fim dos lixões já estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos em 2010, que iria até 2014. Ainda, de acordo com esta nova lei, as Prefeituras do país, têm até 31 de dezembro de 2020 para elaborar o seu PGRS e garantir o descarte correto do lixo. Esta nova lei, apesar de não gerar grandes modificações nas diretrizes já previstas da PNRS, torna os prazos mais abrangentes para o cumprimento de metas para eliminar lixões no Brasil.
Reforçando, todas as capitais e regiões metropolitanas do país têm até 2 de agosto de 2021 para acabar com seus lixões, enquanto que para as cidades com mais de 100 mil habitantes o prazo final é até agosto do não seguinte (2022). Já as cidades entre 50 e 100 mil habitantes o prazo ficou para 2023 para eliminar o problema e nos municípios com menos de 50 mil habitantes, para 2024.
Por esse motivo, é necessário o aprofundamento nas vertentes da Economia Circular. Ela não somente garante menos efeitos negativos ao meio ambiente, como também evita geração descontrolada de resíduos. Assim, aquilo que descartamos volta a ser útil de alguma forma!
Como a PlataformaVerde pode te ajudar
A GreenPlat é uma empresa de tecnologia que tem como missão acelerar uma produção mais limpa e sustentável no mundo. Por acreditarmos nisso como nossa missão e filosofia, desenvolvemos para o setor privado, o software da PlataformaVerde.
A PlataformaVerde é um SaaS de arquitetura base blockchain, que rastreia desde extração de matéria-prima, processos de produção e descarte de resíduos, monitorando toda a cadeia de suprimentos.
Nossos serviços afetam positivamente a população urbana, pois podemos reduzir o descarte incorreto, além de oferecemos rastreabilidade, transparência e agilidade aos seus processos.
Para a população, trazemos um ambiente mais limpo, com risco reduzido de contaminação e problemas de saúde pública.
Temos grandes casos de sucesso, entre eles a Takeda Pharma Brasil e o Ifood Brasil, que se tornaram Zero Aterro no ano de 2020 com a utilização da PlataformaVerde para gerir sua cadeia produtiva e seus resíduos.
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Estudante de Publicidade e Propaganda com ênfase em Criação. Apaixonada pela comunicação e pela natureza. Cinéfila nas horas vagas e aventureira de meia tigela.