Entenda sobre a postura dos investidores em relação a consciência sustentável das empresas 

 Como explicado no artigo da semana passada, ESG se tornou a sigla do momento no ambiente corporativo. Já há algum tempo, as empresas têm se preocupado com a sua pegada ambiental, e a “cultura verde” vem se instalando cada vez mais no mindset das grandes corporações.  

No texto dessa semana, iremos abordar quais as mudanças que a sua empresa pode trazer, tanto no ramo de investimentos, quanto na reputação da marca.  

 Tópicos a serem abordados nesse texto: 

  • O que é o movimento ESG 
  • O que isso influencia no mercado corporativo 
  • A postura do Banco Central e da Ibovespa 

 

O que é o movimento ESG 

 O ESG é um índice que avalia as operações de Governança e Sustentabilidade de uma empresa. A partir dele, investidores conseguem entender qual a preocupação daquela companhia com o Meio Ambiente e os seus impactos sociais.  

Esse movimento foi tomando força há alguns anos, e atualmente chegou em nomes importantes do mundo corporativo como o Black Rock, a Bolsa de Valores e o Banco Central, que estão com projetos em validação, para fechar cada vez mais o “cerco” para empresas que ainda não aderiram a essa mentalidade mais responsável.  

 

O que isso influencia no mercado corporativo 

 Neste ano de 2020, devido à pandemia do novo Coronavírus, houve um despertar geral da consciência em grandes parcelas da sociedade. E embora a sigla ESG esteja diretamente ligada com o meio ambiente, ela tem tudo a ver com investimento! 

As empresas que possuem as melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa são mais valorizadas do ponto de vista de potenciais investidores, pois estão contribuindo para um mundo mais sustentável, justo e ético. 

 Com essa mudança, o mundo dos investimentos criou os chamados “fundos de sustentabilidade”, esses fundos escolhem as empresas nas quais pretendem investir, priorizando aquelas que já têm uma pegada ambiental mais forte ou que estejam caminhando para isso. Além deste movimento, vemos também fundos tradicionais aderindo a empresas mais sustentáveis e investidores individuais mais atentos. Empresas que possuem bons níveis de governança, que buscam pela sustentabilidade ou que se destaquem por sua responsabilidade social, garantem um diferencial competitivo em relação àquelas que ainda não atingiram esse nível de consciência.   

 

 A postura do Banco Central e da Ibovespa  

 Ainda neste mês de setembro, o Banco Central anunciou novas iniciativas e a criação de um “crédito verde”, o que basicamente se trata de incluir alguns critérios de sustentabilidade na hora de liberar créditos para as grandes corporações. O chamado bureau será incorporado nos empréstimos cujos critérios identificarem que a empresa contratante pretende fazer operações com características verdes, ou seja, voltadas para o cuidado com a sustentabilidade, meio-ambiente e para a sociedade. Essas medidas se aplicam em sua maior parte em empresas que possuem operações em áreas rurais e de mata.  

Já a nova postura da Ibovespa, adota que as empresas que já possuem uma agenda ESG em seus objetivos e projetos, têm rentabilidade acima da média, ou seja, possuem a chamada “vantagem verde!” e como já mencionado, são consequentemente mais valorizadas!  

 

Quando falamos em ESG, falamos de perenidade, uma mudança de consciência e comportamento que chegou para ficar. Ao se preocuparem com o ESG, as empresas passam não somente a pensar nos seus valores éticos mas também, na sociedade, e principalmente no mundo que deixarão para as gerações futuras. 

 Se você se preocupa com a pegada ambiental do seu negócio, ou quer começar a cuidar dessa parte, entre em contato com nosso time comercial: [email protected]